As mudanças climáticas fazem parte de um assunto amplamente discutido por entidades governamentais e até mesmo pela população há algum tempo, e já podemos ver nitidamente como elas afetam o mundo e a forma como vivemos. Quando falamos sobre o clima em relação à agricultura, temos ainda mais questões a serem exploradas.
Mesmo tendo passado por alguns períodos de seca e ondas de calor jamais vistas no Brasil, ultimamente um dos maiores problemas no país tem sido a chuva, que acontece em dimensões desproporcionais e inesperadas em alguns locais.
No Monitoramento Agrícola de janeiro de 2024, feito pela Conab, foi apontado um nível de chuvas acima da média na maioria das regiões brasileiras. Por um lado, esse fator contribuiu para a recuperação e a manutenção do armazenamento hídrico do solo (o que era uma preocupação anterior), favorecendo a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
Porém, mesmo com o volume de chuvas tendo aumentado, algumas regiões ainda sofrem com os impactos da seca que atrasaram e até mesmo obrigaram o plantio a ser refeito. Uma delas é o MATOPIBA, região que compreende áreas agrícolas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Os principais fenômenos meteorológicos que aconteceram no Brasil
Segundo relatório desenvolvido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o mês foi marcado por episódios de chuva que causaram alagamentos, deslizamentos e impactos no agronegócio. Destacam-se as chuvas ocorridas nos estados do Pará, Mato Grosso, Piauí e Rio Grande do Sul, onde os índices acumulados ultrapassaram a média histórica.
Ainda considerando o mês de dezembro, que é bastante decisivo para a agricultura como um todo, em áreas das regiões norte, centro-oeste e sudeste foram observadas chuvas abaixo da média, como consequência da combinação dos efeitos do El Niño e o Atlântico Tropical mais quente que o normal.
Como as mudanças climáticas impactam a expectativa para a safra atual?
Por mais que janeiro de 2024 tenha sido um mês com números positivos, é inegável que as expectativas gerais para a safra continuam sendo um tanto quanto apreensivas. As projeções acerca do El Niño, principal responsável pelo clima adverso dos últimos meses, indicam que o fenômeno deve durar até o mês de abril – que marca a colheita de algumas regiões e até mesmo o plantio da safrinha em outras.
Simultaneamente, surgem indícios de que a agricultura brasileira pode sofrer ainda com o início do La Niña, um dos principais fenômenos meteorológicos, que pode ter início em agosto.
O que fazer para não ter prejuízos na safra?
É inegável que as mudanças climáticas preocupam a agricultura como um todo, mas o produtor pode se preparar para eventos como esses que vivenciamos nos últimos meses com um planejamento onde contenha os riscos.
Contar com um solo bem nutrido e corrigido pode ser uma boa estratégia para fornecer às plantas suas principais necessidades, evitando que eventuais problemas possam causar mais danos à lavoura.
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